sexta-feira, 31 de julho de 2015

Lua Azul acontece no dia 31 de julho


Existe um ditado em inglês que diz "Once in a Blue Moon", que traduzindo para o português ficaria "Uma vez a cada Lua Azul", e é usado para descrever algum evento raro. Esse ano, mais precisamente no dia 31 de julho, teremos a famosa Lua Azul.

A definição da Lua Azul diz o seguinte: que ela acontece uma vez a cada 2 ou 3 anos, e não tem nada a ver com a sua cor. Normalmente temos 12 Luas Cheias em cada ano, uma em cada mês, mas quando acontecem 13 Luas Cheias em um único ano, então temos a famosa Lua Azul.

A Lua Azul tem dois ciclos: um a cada dois anos e meio e outro a cada dezenove anos; este último ciclo chama-se Ano de Menton.

É um tempo em que se pode buscar aconselhamento para caminhos espirituais, pedindo à Deusa que reforce os laços de conexão com você.

Na Tradição se diz que esta Lua, nos ajuda a desenvolver nossas capacidades psíquicas, durante o seu período; por isso é bom que, se quiser aprimorar-se em algum aspecto, se prepare para fazê-lo nesses dias.


O véu entre os mundos está bastante frágil, o que pode facilitar o contato com outras dimensões; ainda assim, é bom tomar precauções extras, quanto a proteção espiritual, para evitar atrair seres indesejados.

Também se diz que os pedidos feitos em rituais, ou cerimonias são rapidamente atendidos; por isso aproveite para pedir pela sua evolução, pela de todos e a do Planeta como um todo.

Diz um antigo ditado que “somente dando é que se recebe mil vezes de volta” o que se pediu,; sendo assim, se pedir a dádiva da evolução para todos, somente se beneficiará.


É uma Lua do Amor, onde poderemos trabalhar todas as questões relativas a esse sentimento que move os mundos: o amor próprio, o amor pelo outro, o amor universal.

Toda Lua Azul também é um tempo em que fica facilitada a conexão com o mundo das Fadas, com o Povo Pequeno.

Nesta Lua celebre uma Deusa celta do amor: Aisling, Deusa Fada que propicia a seus cultuadores sorte no amor e a realização dos mais acalentados sonhos.

Faça um altar com muitas flores, use música suave de flautas, velas multicoloridas e incenso de jasmim e ylang-ylang.

Coloque em uma garrafa azul ou embrulhada em celofane azul, água mineral e a exponha aos raios da lua cheia para imantá-la com a energia desta Lua Azul.

Use essa água em suas poções e banhos de amor durante o ano, banhe com ela seu espelho mágico para aumentar sua auto-estima.

Faça no chão, em seu jardim, ou ao lado de seu altar, um círculo para as fadas virem dançar nessa noite.

Trace o círculo com balas e pedacinhos de bolo, coloque no centro uma maçã e uma taça com água de fonte, ou água mineral.

Convide o Povo Pequeno para esse círculo, pedindo à Deusa Aine, Senhora das Fadas, que ali compareçam as mais adequadas a seus objetivos. 



Sente-se de frente para o Círculo e coloque seu caldeirão no chão.

Feche os olhos, respire profundamente 3 vezes e comece a ver uma Clareira na floresta, cheia de flores, com um perfume delicioso.

Veja o povo pequeno dançando em seu círculo e perceba a chegada de Aisling, que dança graciosamente até que chega perto de você.

Ela tem um rosto feliz, saúda você e ouve suas três perguntas:

- Como eu posso me amar mais? - Qual a pessoa que pode partilhar comigo seu amor? - Que eu preciso fazer para que ela chegue até minha vida?

Escute atentamente as respostas da Deusa e siga fielmente suas instruções.

Volte pelos caminhos que tiver percorrido, tome consciência de seu corpo e siga fielmente as instruções de Aisling.

Acenda em seu caldeirão uma vela azul para se amar como você é, uma vela rosa, para encontrar ou manter um(a) companheiro(a) ideal e uma vela roxa pelo amor universal.




Ritual para a Lua Azul ou para fazer numa Lua Cheia

Pó de Elevação Você vai precisar:

- Uma vela preta pequena, comum.
- Uma vela cor de laranja, pequena e comum.

Receita:

- 8 varinhas de incenso de almíscar
- 2 varinhas de incenso de Sândalo
- 1 pisca de sal – 1 pisca de enxofre
- 1 coleirinha de café de pó de estrela de mar
- 1 gota de sangue, do dedo indicador direito
- Uma das velas, mencionada anteriormente.
- Dois recipientes para armar, duas velas.

Modo de preparo:
- Colocar a vela preta numa panela de metal e levar ao fogo, para derretê-la completamente, retire e reserve o pavio.

- Abaixe o fogo, e coloque os outros ingredientes, misture bem com a colher de pau. – Colocar a mistura num dos recipientes, e acomodar o pavio com a ajuda de um palito de dente como guia, para que fique no meio.

- Repetir a operação com a vela laranja.

- Quando tiver as duas prontas, deve parti-las com o seu atame, e fazer duas velas, metade preta embaixo e metade laranja encima.

Este feitiço, é para o desejo do coração; e enquanto estiver confeccionando as velas, deve tê-lo em mente.

Depois pode-se fazer um pequeno ritual, da preferência de cada um, para acendê-la e fazer o seu pedido.

Deve ser o mesmo pedido para as duas velas; que serão trabalhadas uma depois da outra.

Nos ingredientes das velas, estão incluídos todos os elementos, por isso esta magia é muito eficiente.

Espero que obtenham o seu desejo do coração, com a ajuda extra da Lua Azul.


SELMA - 3FASESDALUA

quinta-feira, 30 de julho de 2015

A Falsidade e a Mentira…São Irmãs da Inveja


A falsidade e a mentira caminham juntas.
E lá, bem escondida no fundo do ser,
A inveja, a raiva do que ele queria ser
E encontrou em você…
Não importa se você é alguém de destaque.
Importa se você sabe algo fazer…
Então ele passa a ser seu melhor amigo
E maior confidente…
Em sua mente doentia e torpe,
Vai recolhendo dados e informações,
Demonstrando gestos e cara de anjo,
Sente suas dores e chora com você…
Fala da falsidade e da mentira
Como algo terrível, que
Ele não pode conceber…
Vai conquistando sua confiança,
Com palavras doces…
Que na realidade,
Contém dardos de veneno,
Capazes de promover a desunião,
Entre amigos sinceros,
Que se queriam bem.
Um belo dia, sua máscara cai
Perante todos e encontramos
Um ser débil, um monstro,
Fraco e covarde…
Que na realidade,
Nunca foi nada,
E nunca será alguém!



FONTE: Mary Trujillo


ASSIM À VIDA ENSINA


"A vida me ensinou...
A dizer adeus às pessoas que amo,
Sem tira-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostra-las que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,
Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir;
Aprender com meus erros .
Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças;
Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo,
A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhosa com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente,
Pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente,
Pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordada;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;(Já fiz d+ esse ano)
Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;
A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Me ensinou e esta me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher."

SELMA - 3FASESDALUA


quarta-feira, 29 de julho de 2015

MUITOS SERÃO CHAMADOS


A Bruxaria é o caminho de viajantes, de buscadores antigos que respondem a um chamamento interno.

Esse chamamento se manifesta de diferentes maneiras. Pode ser através de um profundo e inexplicável interesse por História ou por Mitologia, por uma intensa necessidade religiosa e espiritual, que as crenças mais acessíveis não conseguem satisfazer, ou por uma marcada atração por livros e filmes que abordam o tema.

Mas, talvez, o caminho mais comum que traga as pessoas à Antiga Religião seja a tentativa de compreender o medo. O medo de não sei bem o quê, misto de interesse, preconceito e curiosidade que não se consegue apagar e, embora incômodo, permanece como uma forte tentação na qual se teme cair. Esse medo também pode se manifestar através de alergias a incenso, medo de facas ou de fogo. Pode soar estranho que um chamamento venha através do medo, mas, se lembrarmos as perseguições que durante séculos os adeptos da Antiga Religião já sofreram talvez a presença do medo se torne mais compreensível.

Existe, ainda, outro tipo de chamamento que podemos nomear como cármico. Se em outras vidas o trabalho espiritual que vinha sendo feito foi interrompido por alguma razão e permaneceu incompleto, ele retorna cobrando a finalização. É como se o tema que estava sendo trabalhado retornasse insistentemente até que o conhecimento necessário fosse alcançado.

Há, também, chamamentos que acontecem a partir de situações inesperadas tais como sonhos ou o reencontro com parceiros de alma ou sensações de déja vu.

Mas, seja qual for o caminho através do qual o chamamento se manifeste, sua principal característica é que, quando o acolhemos, a alma se aquieta e é inundada pelo sentimento de que, finalmente, estamos retornando para casa.

SELMA - 3FASESDALUA


DICA DA BRUXA


Para purificar seu lar prepare um mistura de água mineral com sal e essência de alecrim ou arruda. Introduza uma rosa vermelha na mistura e borrife com ela todos os cantos da sua casa. Quando terminar jogue o conteúdo fora e coloque a rosa em um vaso. Faça isso a cada dois meses.

SELMA - 3FASESDALUA


Use uma pirâmide de obsidiana negra e peça à deusa Epona, lhe ajudar a bloquear inimigos, colocando sob ela uma foto ou simplesmente o nome de seu inimigo no papel. Ela é usada na lua minguante.

A pirâmide de pedra Jade, uma das pedras Deusa Deva. Eu uso para indicar temas de amor, pedidos de reaproximação, a reconciliação, a unidade. O papel com o correspondente pedido é colocado sob a pirâmide na noite da Lua cheia.

A pirâmide de quartzo rosa é uma pedra da deusa Aine , para promover a saúde emocional, para estimular a mente, a memória e atenção aos estudantes basta colocar sob ela uma foto de uma pessoa com ansiedade ou depressão e estabiliza os níveis. Este pedido é feito de uma noite de lua

A pirâmide de Jaspe vermelha da Deusa Morrigan é uma pedra de saúde física, é usado em lua Crescente.

Em todos os casos, o pedido é deixada por alguns dias e, em seguida, o papel deve der queimado.


Você pode usá-los individualmente ou em qualquer ritual, uma vez que seu poder seja solicitado .

As pirâmides de pedras são peças de pouco valor material e de um dispositivo simples de usar e muito eficaz.

SELMA - 3FASESDALUA


ALFABETO MÁGICO DAS BRUXAS

Cada letra no mundo da mágica, é substituído por um anagrama que é um símbolo.

Bruxas marcam todos os nossos instrumentos com esse rótulo.

E fechamos os feitiços e compromissos com a assinatura sagrada.

Cada solicitação feita por escrito no ritual tem mais força se respaldas assinando esta petição com o seu nome traduzido para o alfabeto mágico

Você deve ter na mão sempre , tendo escrito em um pedaço de pergaminho de documentos importantes na carteira ou como um cartão.

É uma ótima proteção como um passe, como uma senha mágica.



Colha algumas folhas de eucalipto entre os dias 22 de novembro e 21 de dezembro e deixe-as secar.Então faça um boneco de pano branco, recheado com as folhas secas, e mantenha-o sempre junto do corpo.
Dessa forma, sua saúde nunca será abalada.


SELMA - 3FASESDALUA


Na terceira noite de Lua Crescente, triture uma noz moscada e esfregue o pó numa vela verde.

Num pedaço de papel branco, escreva algum pedido referente a dinheiro e bens materiais.

Coloque o papel sob a vela acesa e deixe ela queimar até o fim.

SELMA - 3FASESDALUA


LÍRIO BRANCO

Para proteger seu lar das energias negativas, pendure alguns ramos atrás da porta de entrada.

Se quiser encontrar um novo amor, triture a raiz seca do lírio e espalhe o pó por toda a roupa...

Você ficará simplesmente irresistível..

SELMA - 3FASESDALUA


terça-feira, 28 de julho de 2015

PAGANISMO


"Para o Pagão, toda a Natureza é viva, é Sagrada - e seus Deuses e Deusas refletem essa crença, oferecendo conforto e equilíbrio àqueles que compreendem o real significado de se respeitar a Natureza."

Ao contrário do que se pensa, Paganismo nada tem a ver com o culto ao demônio - até porque o demônio não passa de uma invenção das tradições judaico-cristãs. A palavra "PAGÃO" vem do latim "paganus", que é aquele que mora no "pagus", no campo, na Natureza. Assim, pode-se dizer que, em termos religiosos, o Paganismo é o culto e o respeito às forças da Natureza. Para o Pagão, toda a Natureza é viva, é Sagrada - e seus deuses e deusas refletem essa crença, oferecendo conforto e equilíbrio àqueles que compreendem o real significado de se respeitar a Natureza.

Muitos equívocos são propagados quanto ao real sentido da palavra "paganismo", por dicionários, enciclopédias e até mesmo por seus seguidores. Em alguns casos, o termo pagão é empregue como sinônimo de não-cristão - o que é um grande erro, pois assim se incluiriam religiões como o Judaísmo, o Islã e outras, as quais não possuem componentes distintamente "pagãos" no sentido real da palavra - ou seja, de respeito à Natureza. Em outros verbetes, um "pagão" é aquele que ainda não foi batizado no cristianismo. Em outros mais, os termos "paganismo" e "ateísmo" são confundidos, pois ateu é aquele que não crê em nada, não possui religião - bem diferente da noção de paganismo enquanto caminho religioso.

Mas quem são os pagãos? Originalmente, esse termo era empregue para diferenciar os seguidores das religiões da Terra, dos muitos deuses e deusas da Natureza. É este o sentido que adotamos quando utilizamos o termo "paganismo". Assim, costumamos nos referir às culturas pré-cristãs da Europa e das Américas (apenas como exemplos clássicos) como "culturas pagãs". Poucas pessoas hoje em dia ainda mantêm um contato direto com as tradições originais do Paganismo, daí a necessidade de se diferenciar o Paganismo original - surgido na Antigüidade - do novo paganismo, representado por diversas correntes recentes. Para que tal diferenciação seja bem clara e cristalina, muitos autores e pesquisadores optam por utilizar o termo neo-pagão, ou seja, os novos pagãos - aqueles que seguem tradições filosófico-espirituais inspiradas nos ensinamentos e valores das Antigas Religiões. Dentre estas correntes neo-pagãs, sem dúvida duas ganham destaque: a wicca e o neo-druidismo.



Texto de Claudio Quintino
Autor de "O Livro da Mitologia Celta"

O SILÊNCIO DOS LOBOS


Pense em alguém poderoso.
Essa pessoa briga e grita como uma galinha ou olha em calmo silêncio, como um lobo?
Os lobos não gritam.

Eles têm uma aura de força e poder. Observam em silêncio.
Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio.

Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas.
Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos.

Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis.

Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia e continua a trabalhar mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota.
Olhe… sorria… silencie… vá em frente.

Lembre-se de que há momentos de falar e há momentos de silenciar.
Escolha qual desses momentos é o correto, mesmo que tenha que se esforçar para isso.

Por alguma razão, provavelmente cultural, somos treinados para a (falsa) ideia de que somos obrigados a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques.

Não é verdade. Você responde somente ao que quer responder e reage somente ao que quer reagir.
Você nem mesmo é obrigado a atender seu telefone pessoal.
Falar é uma escolha, não uma exigência, por mais que assim o pareça.
Você pode escolher o silêncio.

Além disso, você não terá que se arrepender por coisas ditas em momentos impensados, como defendeu Xenócrates, mais de trezentos anos antes de Cristo, ao afirmar:
“Arrependo-me de coisas que disse, mas jamais de meu silêncio.”

Responda com o silêncio, quando for necessário.
Use sorrisos, não sorrisos sarcásticos, mas reais, use o olhar, use um abraço ou use qualquer outra coisa para não ter que responder em alguns momentos.

Você verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas.
E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas.

SELMA - 3FASESDALUA

domingo, 26 de julho de 2015

AS 13 QUALIDADES DAS MULHERES SÁBIAS




1. Elas não se queixam!
Aceitam que o que foi, foi e não pode ser mudado e o que interessa é daqui para frente. Não quer dizer que não expressem dor, mas não se lamentam, não se veem nem agem como vítimas.

2. São atrevidas, tem coragem de experimentar o novo, a buscar o não vivido, o não conhecido.

3. “Tem mãos para as plantas”, concreta e metaforicamente. “Plantam, regam e acompanham o crescimento” de plantas, pessoas, projetos...

4. Confiam em seus pressentimentos/ em sua intuição, honram sua sabedoria interna.

5. Meditam a sua maneira, cultivam um centro interno de silêncio e escuta, de prece e reconexão com o Sagrado.

6. Defendem com firmeza o que mais importa, descobrem sua voz e tendem a tornar-se mais rebeldes e radicais com tudo que consideram errado no mundo.

7. Decidem seu caminho com o coração, mesmo que esse caminho seja difícil.

8. Dizem a verdade com compaixão, mas dizem sempre a verdade, porque sabem que só a verdade cura e liberta.

9. Escutam seu corpo, não o veem como um objeto a ser aperfeiçoado, mas como um instrumento de prazer e auto conhecimento.

10. Improvisam, agem com espontaneidade, fluem com a vida.

11. Não imploram, não fazem NADA com a finalidade de serem aceitas.

12. Riem juntas, riem de si e com isso nutrem um profundo senso de irmandade, porque é um riso que expressa o triunfo do espírito e da alma sobre aquilo que poderia tê-las destruído ou as convertido em mulheres amargas .

13. Saboreiam o positivo da vida, sabem ter gratidão pela beleza da vida, mesmo que mesclada de sofrimentos.

SELMA - 3FASESDALUA

OS SEGREDOS DAS VELAS


Quando acendemos uma vela e temos alguma intenção em mente, este já se tornou um ato mágico.

As velas são um meio simples de realizarmos uma operação mística, um ritual ou ancorarmos nosso anjo da guarda.

A chama representa nosso plano mental e a vela em si não é nada mais, nada menos do que uma maneira de focalizarmos nossa atenção e nos concentrarmos para nos ligarmos ao astral superior e efetuarmos nossos pedidos e agradecimentos.

A vela tem um significado profundo e singelo ao mesmo tempo. Como só ilumina quando se consome, lembra nosso aniquilamento para ser luz do mundo.

Por isso, ela é usada em muitos atos litúrgicos e extra-litúrgicos.
Temos de diferenciar as velas do altar (para a Missa) das velas acesas em veneração a um santo ou a Deusa mesmo. 

As velas que se acendem no altar são próprias para o culto litúrgico, e a Instrução Geral para o Missas, cultos e as rubricas dos demais ritos dão diretrizes para seu uso. 

Já as usadas nos oratórios e nos altares laterais são para devoção pessoal (pagar uma promessa, pedir uma graça etc).Você sabe porque temos o costume de acender uma vela para pedir uma benção ou orar por um ente querido?

Ou ainda para agradecer uma graça alcançada?
Muitas vezes, estamos tão condicionados ao ato que nos esquecemos de pensar ou ir atrás da sua essência e origem e é por isso que vou falar sobre essa ação, que tem um significado e um sentido muito mais profundo e especial, do que o simples ato de acender uma vela. Isso falando em maneira geral, sem distinguir religião.

Devemos sempre utilizar velas novas (virgens) e dependendo do ritual elas podem ser acesas em qualquer lugar e em qualquer altura.

Antes de acender uma vela é bom conservá-la entre as mãos por alguns minutos. Nossas mãos devem estar limpas para que possamos energizar a vela com nossos fluidos e pensamentos.

O silêncio é muito importante nos rituais místicos.
Lembre-se que nosso pensamento é energia e portanto pode tomar forma, isso é tão benéfico quanto perigoso.

Saiba pedir, faça uma projeção mental de suas necessidades sempre de maneira positiva, principalmente se o ritual for uma ancoragem de anjo da guarda. Os anjos não entendem frases negativas, nem passado, nem futuro, só o presente positivo.


Na Bruxaria o brilho suave e delicado da luz de velas cria uma disposição romântica, invoca os espíritos e utiliza o antigo elemento Fogo, conhecido como o elemento sagrado da transformação mágica.A chama dançante de uma vela emana energia mística, e há séculos, é usada por Bruxas e magos como instrumento gerador da atmosfera propícia ao feitiço, vidência e meditação; ela é aquela que bane a escuridão.

O simbolismo de criar luz na escuridão também está por trás do uso
das velas em rituais de magia.A cera corresponde ao corpo físico; o pavio,
à mente, e a chama, ao espírito ou alma.

Na magia aplicada ancestral, se trabalha muito com velas, elas são como oferendas de iluminação - quando usadas para esse proposito: oferecer.
Porque a luz, foi a primeira coisa a ser criada (segundo várias culturas).
Então como conjuradoras anciãs, somos capazes de criar a luz .

Na bruxaria Ancestral usamo as velas ritualísticas conjuradas, a formulação das velas ritualísticas são diferentes das comuns, são elaboradas com ervas, e composições mágicas, para cada direcionamento necessário para o ritual.
E cada vela ritualística é "trabalhada" em todas as etapas, a começar pela consagração da parafina e das essências.

Para cada direcionamento mágico, há uma vela específica para os rituais.
Na Magia Ancestral, todas as velas devem ser untadas (vestidas), com óleos ritualísticos para o fim determinado, independente da vela, mesmo as simples.


Uso mágico das Velas

Umas das mais simples formas de magia que sobreviveu a passagem dos séculos e ainda usada pelos adeptos do paganismo é aquela feita com o uso de velas.

É importante para o uso mágico é que a vela nunca tenha sido usada.
Sob nenhuma circunstância velas já usadas para iluminar um quarto ou enfeitar uma mesa devem ser reaproveitadas para fins ocultos, especialmente se a vela já tiver sido dedicada a alguma outra circunstância especial, como a um jantar romântico ou a em homenagem a uma pessoa falecida. 

A razão para sempre utilizarmos estas velas virgens é porque qualquer material de segunda mão já carrega consigo as vibrações originais de seu uso anterior e isso pode ser prejudicial a nossa intenção mágica. 

Por este motivo nós da Bruxaria Ancestral preferimos nossas velas ritualísticas, ungida ou "vestida" e conjuradas, como é chamado dentro da tradição.O propósito de vestir a a vela é estabelecer uma ligação psíquica entre ela e você por meio de uma experiência sensorial primitiva. Na medida que tocamos a vela enquanto a vestimos estamos carregando nossas vibrações pessoais nela ao mesmo tempo que nos concentramos no desejo de seu ato mágico.

A forma mais simples de se aplicar a magia das velas é escrevendo seu desejo em um pedaço virgem de papel. Você pode usar uma cor que combine com a da vela escolhida e escrever seu intendo usando algum alfabeto mágico como o tebano, enoquiano ou malaquiano, etc..

E usando uma vela ritualística, o objetivo desejado é alcançado com mais objetividade e certeza.

Jamais reaproveite a vela usada em um ritual. Terminado o seu ritual as velas são apagadas e você pode guardá-las ou mesmo jogá-las fora, mas nunca reutilize velas ritualísticas, mesmo que tenham ficado "com pouco uso" .Se fizer esse reaproveitamento seu ritual será anulado, podendo até gerar efeito contrário ao que era esperado.

Todo e qualquer ritual, sendo executado corretamente, usará forças sutís que se não forem manipuladas de forma adequada poderão até se voltar contra o operador.

Na Bruxaria Ancestral usamos também as Velas de Dupla Ação ou de Reversão.

Essas velas são fabricadas em duas cores de cera e são usadas para dois objetivos ou para reverter encantamentos; somente a parte inferior é imersa em outra cor. Por exemplo, uma vela verde com a metade inferior mergulhada em preto se destina a atrair prosperidade e repelir a negatividade e a má sorte.Velas de sarcófago,trata-se de uma vela com a forma de um sarcófago.

É usada para afastar a doença, a morte ou qualquer situação de perigo.
A vela em forma de crânio funciona de uma maneira bastante semelhante.


A cor é um elemento definitivo num ritual com velas. As cores estão ligadas às emoções e desejos humanos. As cores são luzes que vibram com energia e comprimentos de onda diferentes, como na cromoterapia, cada cor tem sua função específica.

Acender uma vela é umas das mais antigas e usadas nas artes mágicas. As maiorias das pessoas podem ate não saber, mas mesmo sem querer uma vez ou outra já praticou a magia das velas ate mesmo num simples gesto de fazer um pedido e apagar as tão famosas velinhas de aniversario.

Seja nos rituais mais simples, seja nos mais complexos, o uso das velas é praticamente indispensável.
Não há como praticar magia sem velas, simples assim...


As Cores e as Velas

Cada cor tem seu simbolismo próprio e representa necessidades físicas, intelectuais e espirituais. Abaixo você poderá descobrir as vibrações benéficas de cada cor.

Branca: Harmonia, paz, equilíbrio, ascensão, emoções, assuntos familiares. Afasta o gênio contrário. Usada na cura de qualquer doença.

Azul: Limpeza espiritual, força, poder, fé, dinheiro, assuntos jurídicos, negócios, trabalho,. Afecções da garganta, dentes, dor de cabeça, enxaqueca e insônia.

Amarela: Inteligência, estudos, habilidade mental, justiça, sabedoria, mudanças. Problemas de estomago, pele e doenças nervosas.

Rosa: Relações afetivas, para encontrar a alma gêmea, emanar bons fluidos.

Verde: Saúde física, fartura, abundância, calma, relaxamento mental. Problemas cardíacos, pressão alta e úlceras.

Vermelha: Força, coragem, situações de emergência, energia sexual. Debilidade física, resfriados e deficiências vitamínicas.

Violeta ou Lilás: É a cor da espiritualidade, transforma tudo o que é negativo em forças positivas.

SELMA - 3FASESDALUA

O que é a inveja e por que ela machuca tanto?


A inveja é a comparação. E nós somos ensinados a comparar, fomos condicionados a comparar, a sempre comparar. Outra pessoa tem uma casa melhor, tem um corpo mais bonito, tem mais dinheiro, tem uma personalidade mais carismática.

Compare, continue se comparando com todo mundo e vai haver inveja; a inveja é uma consequência do condicionamento para que você se compare.

Se você parar de fazer comparações, a inveja desaparecerá. Então você simplesmente saberá que você é você mesmo e mais ninguém e que não é preciso se comparar.

E é bom que você não se compare às árvores, do contrário começará a ter muita inveja: por que você não é verde? E por que a Deusa tem sido tão dura com você – e nenhuma flor? É melhor que você não se compare aos pássaros, aos rios, às montanhas; do contrário você sofrerá.

Você só se compara com seres humanos; você não se compara com os pavões ou com os papagaios. Do contrário, a sua inveja ficaria maior ainda: você ficaria tão cheio de inveja que não conseguiria nem viver.

A comparação é uma atitude extremamente tola, porque cada pessoa é única e incomparável. Depois que você entende isso, a inveja desaparece.

Cada pessoa é única e incomparável. Você é só você mesmo: nunca houve ninguém como você antes, e nunca haverá. E você também não precisa ser igual a ninguém.

A Deusa só criou originais; ela não acredita em cópias.

FONTE: Osho

domingo, 19 de julho de 2015

FORÇA VITAL DA BRUXA


Meu coração de fogo, sempre inspirando e tecendo força
Mãe Bruxa, Senhora dos campos e das colheitas, Mãe das Cidades
Acende tua luz brilhante, Única nas chamas de minha alma, arde em brasa.

Sopre, sopre sobre a minha brasa tal qual soprará sobre minha mortalha
Pois es dona da minha morte e da minha vida.

A Senhora é a minha Juno interna, o espírito divino e feminino que me Anima
Anima a chama a ardente do meu fogo, meu Juno, deito mel e leita a Terra
E faço oferendas a Ti o Mãe, porque minha alma nunca estará saciada de tua chama
Tu es mais que o fogo da luz, Tu es a imensidão das águas...
Tu es o oceano vasto que alivia e refresca a calor da alma feminina

Mergulhamos em ti Mãe primordial, filha e fruto da Terra
Rodamos na sua medicina, que é do amor para com tudo
Porque tudo nada mais é do expressão de ti, o mundo é teu corpo
E cada femea é tua profecia e cada ser humano carne de tua carne
Eu bebo de todas as copas na CASA DE MINHA MÃE
Eu como de todas as frutas e me sacio no seu Prazer
Que é meu prazer.

Mesmo na fúrio ou no ódio, medito sabendo que não me importa
O que aconteça sempre estou contigo.
Mãe Negra, Rainha da Noite, Tão pesada de mistérios
Vive em mim tua chama ardente, tua tocha que tudo ilumina
Eu sou filha da Casa de minha Mãe
E como Sacerdotisa segura a tocha e a copa de teus santos mistérios.

SELMA - 3FASESDALUA

A canção da Bruxa


Que eu seja como aquela que tece o pano na floresta, profundamente escondida.

Que eu possa fazer o meu trabalho sem interrupção.

Que eu seja uma exilada, se é este o sacrifício.

Que eu conheça a procissão sazonada do meu espírito e do meu corpo, e possa celebrar os quartos em cruz, solstícios e equinócios.

Que cada Lua Cheia me encontre a olhar para cima, nas árvores desenhadas no céu luminoso.

Que eu possa acariciar flores selvagens, cobri-las com as mãos.

Que eu possa libertá-las, sem apanhar nenhuma, para viver em abundância.

Que meus amigos sejam da espécie que ama o silêncio.

Que sejamos inocentes e despretensiosos.

Que eu seja capaz de gratidão.

Que eu saiba ter recebido a alegria, como o leite materno.

Que eu saiba isso como o meu cão, nos ossos e no sangue.

Que eu fale a verdade sobre a alegria e a dor, em canções que soem como aroma do alecrim, como todo dia e na antiguidade, erva forte de cozinha.

Que eu não me incline à auto-integridade e à autopiedade.

Que eu possa me aproximar dos altos trabalhos da terra e dos círculos de pedra, como raposa ou mariposa, e não perturbar o lugar mais que isso.

Que meu olhar seja direto e minha mão firme.

Que minha porta se abra àqueles que habitam fora da riqueza, da fama e do privilégio.

Que os que jamais andaram descalços não encontrem o caminho que chega à minha porta.

Que se percam na jornada labiríntica.

Que eles voltem.

Que eu me sente ao lado do fogo no inverno e veja as achas brilhando para o que vier, e nunca tenha necessidade de advertir ou aconselhar, sem que me peçam.

Que eu possa ter um simples banco de madeira, com verdadeiro regozijo.

Que o lugar onde habito seja como uma floresta.

Que haja caminhos e veredas para as cavernas e poços e árvores e flores, animais e pássaros, todos conhecidos e por mim reverenciados com amor.

Que minha existência mude o mundo não mais nem menos do que o soprar do vento, ou o orgulhoso crescer das árvores. Por isso, eu jogo fora minha roupa.

Que eu possa conservar a fé, sempre.

Que jamais encontre desculpas para o oportunismo.

Que eu saiba que não tenho opção, e assim mesmo escolha como a cantiga é feita, em alegria e com amor.

Que eu faça a mesma escolha todos os dias, e de novo.

Quando falhar, que eu me conceda o perdão.

Que eu dance nua, sem medo de enfrentar meu próprio reflexo.


Poesia extraída do livro: A Bruxa Solitária, Rae Beth.



Tecendo o fio da vida


Fiar e tecer são antigas artes mágicas femininas e aparecem nos mitos de várias deusas como expressão dos Seus poderes proféticos, criativos e sustentadores dos ciclos lunares, das estações e da vida humana. Tendo o fuso como símbolo de poder, a Deusa como Fonte Criadora controlava e mantinha a ordem cósmica, os ciclos naturais e a continuidade do mundo. Fiar é um processo cíclico assim como também é a alternância das fases lunares, das estações, da vida e da morte, do início e do fim. Inúmeros mitos descrevem deusas tecendo com fios sutis o céu, o mar, as nuvens, o tempo, os elementos da natureza, os ciclos e os destinos dos seres humanos.

As Senhoras do Destino de várias tradições - conhecidas como as Parcas gregas, as Moiras romanas, as Nornes nórdicas ou as Rodjenice eslavas - tinham como símbolo mágico o fuso, a roda de fiar, os fios e a tessitura. Elas fiavam, mediam e cortavam o fio da vida, entoando canções que prediziam os destinos dos recém-nascidos e apareciam como deusas tríplices ou tríades de deusas idosas, envoltas por mantos com capuz ou vestidas de branco, preto ou com idades diferenciadas pelas cores das suas roupas (branco, vermelho, preto).

A confecção de roupas de algum tipo de material tecido fazia parte das atividades femininas desde a descoberta paleolítica de preparação de fios, torcendo pequenos filamentos de fibras naturais. Com este método eram preparadas cordas para amarrar, redes, armadilhas, roupas e cobertas. A descoberta do ato de fiar pode ser comparada em importância nas artes domésticas com a introdução da roda nas atividades agrícolas.

A mais antiga tessitura foi encontrada na estatueta neolítica de Lespugue, datada de 20000 anos aec. cuja figura feminina chamada de Vênus usa um “avental” de fios torcidos amarrados com uma tira na cintura. Os fios com as extremidades desfiadas indicam a sua origem vegetal ou animal, modelo semelhante à saia de uma jovem, cuja múmia da Idade de Bronze (14000 aec) foi encontrada em um tronco de madeira nos pântanos de Dinamarca e que está exposta atualmente no Museu Real de Copenhague.


Seus ossos desapareceram, mas seus cabelos, roupas e objetos de madeira foram preservados pela acidez do solo. A saia era do tipo envelope, com tiras trançadas e presas na cintura e terminando com uma fileira de nós amarrando conchas e pedrinhas, que tilintavam com o balanço dos quadris ao andar. Acredita-se que este tipo de saia - encontrada também em outros túmulos - não era para o uso comum, possivelmente tinha um significado místico e usada em ritos de passagem (menarca, casamento, gravidez).


Resquícios deste tipo de avental e enfeites se encontram nos trajes folclóricos dos Bálcãs e nas saias com franjas das camponesas de Macedônia, cujos bordados têm formas de losangos, reconhecidos símbolos de fertilidade.

Cintos decorados e usados com objetivos mágicos são citados na Ilíade (coletânea de poemas de Homero), como no mito de Hera, que pegou emprestado o cinto mágico de Afrodite (cujos bordados enfeitiçados despertavam desejo e amor) para seduzir Zeus. Cintos longos tecidos de lã vermelha e com franjas nas extremidades - chamados zostra - eram heranças preciosas das mulheres européias, que passavam de mãe para filha e eram usados nos partos difíceis, sendo colocados nos ventres das parturientes, assim como era feito com a reprodução do cinto mágico da deusa celta Brigid (chamado brat) que facilitava a concepção e o parto.

Temos, portanto, exemplos de roupas tecidas com fins mágicos de proteção e fertilidade desde tempos muito remotos, usadas pelas próprias deusas e que podiam ser “emprestadas” em ocasiões especiais. Na Grécia as deusas teciam e encorajavam as mulheres nessa arte mágica, como comprovam as lendas de mulheres sobrenaturais Circe e Calipso, os mitos da deusa Ártemis, Afrodite e principalmente Athena, exímia tecelã, que ensinou a tecelagem para Penélope e Helena e teceu as roupas de Pandora, após ela ter sido criada pelos deuses.

A lã era o principal material usado na Grécia e no Norte europeu, enquanto no Egito as roupas eram feitas de linho e cânhamo, o linho tendo sido usado em Anatólia desde 7000 anos aec. e destinado para roupas, toalhas e faixas para embalsamar múmias.

No Norte europeu a tecelagem era praticada desde a Idade de Bronze usando lã, cânhamo, linho ou outras fibras, resultando em tecidos de boa qualidade como comprovam os achados dos túmulos e sítios arqueológicos. Durante pelo menos 9000 anos as mulheres passaram os meses de invernos fiando e tecendo e seus tecidos serviam como moeda de troca no intercâmbio com outros países. Somente no século 12 o tear horizontal substituiu o fuso e a roda de fiar e confrarias masculinas foram aos poucos assumindo a tecelagem em grande escala. Porém, as mulheres continuaram a fiar e tecer nas suas casas, mantendo assim vivas as lendas e tradições da tecelagem como uma arte mágica feminina.

Um antigo método de tecer, usando pequenas tábuas furadas no meio e giradas com as mãos, era usado pelas videntes da Irlanda para prever o resultado das batalhas e os cataclismos naturais. O fuso era usado também como arma feminina nas disputas domésticas para se defenderem da violência masculina, além de ser o principal meio para ganhar o seu sustento. Além de roupas e lençóis, as mulheres teciam também tapeçarias para as paredes, com cenas míticas ou de guerra e que adornavam palácios e templos. Essas cenas tecidas pelas mulheres de várias épocas históricas e diversos lugares, não apenas divulgavam os mitos quando expostas em datas festivas, mas influenciaram a sua interpretação histórica posterior.

Na Escandinávia, Alemanha e os países bálticos permaneceram várias superstições e proibições ligadas ao ato de fiar, bem com certos dias dedicados às deusas, quando era proibido fiar, tecer ou costurar, talvez para proporcionar um merecido descanso após a labuta diária. As lendas das deusas Holda, Perchta, Holle, Latvia, Habetrot - que puniam as preguiçosas com seus fusos - na verdade serviam como incentivo para que o trabalho fosse bem feito e prometiam recompensas para aquelas que se esmeravam na sua arte. A deusa padroeira das fiandeiras existiu em várias tradições como a egípcia (Ísis), alemã (Holle, Perchta), basca (Mari), lituana (Laima), italiana (Befana), eslava (Baba Yaga, Mokosh), japonesa (Amaterassu), grega (Ártemis, Athena), nórdica (Frigga), báltica (Saule, Sunna, Rana Neida), além da Rainha das Fadas de França, Espanha, Irlanda, Inglaterra.

As figuras sobrenaturais - que persistiram nas tradições femininas até o século 20 - guardam certas características das antigas deusas da fertilidade, cujas bênçãos eram procuradas por moças e mulheres adultas e cuja ira se direcionava contra aqueles que as exploravam ou maltratavam. As histórias contadas nas longas e escuras noites de inverno preservaram o legado ancestral, que permanece nos contos de fadas e nas imagens das fadas benévolas ou vingativas. Em diversas bracteate de ouro do século 6 encontradas na Alemanha e usadas como amuletos, aparecem figuras femininas segurando objetos ligados ao fiar e tecer, reminiscências das deusas pré-cristãs.

No tempo dos Vikings o predomínio das permanentes batalhas nas lendas associou as atividades de fiar e tecer com os presságios dos desfechos dos combates e dos sinais do destino. Em um poema norueguês do século 11 descreve-se uma cena dramática em que doze Valquírias tecem entranhas humanas sobre um tear feito de espadas e caveiras e cuja canção pressagia o fim funesto de uma batalha e a morte de muitos guerreiros. O poema talvez mesclasse as figuras das Nornes com as Valquírias, que também aparecem em outros mitos com a missão de prever ou determinar o resultado das batalhas e a escolha daqueles que iriam morrer. Ecos das deusas tecelãs existem no cristianismo, como são vistas nas cenas da Anunciação de vários afrescos, onde Maria aparece segurando um fuso e o fio passa iluminado acima da cabeça de Jesus, enfatizando a ligação entre o ato de fiar como símbolo do destino, da vida e do nascimento da criança divina.

O papel importante desempenhado pela tecelagem na vida das mulheres ao longo dos milênios e o processo pelo qual o fio é criado pelo giro do fuso e da roda, seguido do ato de tecer vários padrões em diversas cores, o tornaram um símbolo mítico efetivo na criação da ordem cósmica e na determinação dos destinos humanos. Tecer é um ato criativo e expansivo, fios, cordas, redes e tecidos foram usados como símbolos da criação do mundo e da vida humana. As mulheres antigas o associavam com o nascimento da criança para um futuro desconhecido, um elo evidente entre tecer e parir, o cordão umbilical sendo o elo que ligava a mãe ao filho e que devia ser cortado para que uma nova vida começasse, cujo fio também iria ser cortado pela tesoura das Senhoras do Destino no momento da morte. As esperanças e os medos atávicos das mulheres perante os mistérios da gravidez e do parto as fizeram apelar, honrar e reverenciar a Deusa como a Grande Tecelã da vida e da morte.



A herança folclórica da tecelagem foi ignorada e mal compreendida por muito tempo pelos historiadores homens, apesar de ser a mais valiosa arte feminina até o começo da revolução industrial no século 18, que levou a seu esquecimento no mundo moderno. Nos contos de fada o fuso é mais do que uma ferramenta, ele é o elo mágico entre o mundo sobrenatural e o humano; em várias lendas as moças pediam a ajuda das fadas madrinhas untando o fuso com seu sangue menstrual e depois “pulavam em um poço ou entravam em uma gruta”. Estes misteriosos atos são lembranças dos antigos rituais xamânicos em que se ofertava algo a Deusa e depois se buscava a conexão com um transe, que dava a sensação de cair no vazio ou penetrar no mundo das sombras.

As tecelãs atraiam criaturas sobrenaturais (fadas, elfos, goblins, anões) que as ajudavam obter prosperidade, por isso aquelas que sabiam tecer eram mais cobiçadas como parceiras pelos homens do que as bonitas, pois a sua arte iria garantir a sobrevivência nas épocas difíceis. Por ser o fuso um símbolo feminino e atribuído a várias deusas, criou-se a associação entre fiar, seres sobrenaturais e magia. Os teutões atribuíram às mulheres atributos mágicos devido ao uso dos feitiços e encantamentos tecidos com habilidade nas noites de lua cheia ou nova, enquanto os saxões chamavam suas mulheres de “tecelãs da paz”.

Fontes muito antigas descreviam a deusa anciã como Tecelã e Senhora do Destino, enquanto as Senhoras Brancas se deslocavam nas noites de lua cheia carregando fusos, predizendo a sorte ou dando mensagens às mulheres reunidas nos círculos de menires ou próximo aos locais de poder da terra. As camponesas europeias deixavam meadas de lã ou linho nestes lugares junto com oferendas de pão e manteiga; na manhã seguinte o pão tinha desaparecido e os fios tinham sido tecidos. As mulheres da tribo nativa dos sami da Lapônia untavam suas rodas de fiar com sangue menstrual, pedindo as bênçãos da deusa Rana Neida para a produtividade do seu trabalho.

Vários monumentos megalíticos de Bretanha, Inglaterra, Portugal, Bretanha, Espanha, Irlanda, Malta são consideradas obras das Fadas Gigantes, que carregavam as pedras nas suas cabeças enquanto fiavam e cantavam. Muitos destes lugares têm nomes associados às fadas tecelãs ou ao fuso e roda de fiar. Na Irlanda conta-se que várias colinas e ilhas foram cridas pela anciã Cailleach, que levava pedras no seu avental e as espalhava a seu gosto pela terra. Essa ligação entre seres sobrenaturais, menires e locais de poder telúrico levou à sua “demonização” pela igreja cristã, que as denominou de “pedras do diabo”, onde as bruxas teciam suas maldições e feitiços malignos.

A aranha é vista como uma intermediária entre o céu e a terra, no seu trabalho infinito de fiar, capturar, desfazer e renovar sua teia, por isso ela simboliza a alternância das forças que sustentam a estabilidade cósmica. Jung a considerou símbolo do Self, a parte da personalidade que inclui e integra o subconsciente e o consciente, o claro e o escuro, a luz e a sombra. Em vários mitos a deusa criadora aparece como aranha: A Mulher Aranha dos índios hopis e navajos, as deusas lunares da Indonésia, as guardiãs do tempo e do destino da Índia e a deusa da morte dos Mares do Sul.

Os círculos sagrados femininos têm como objetivo principal a formação e sustentação de uma teia feminina de conexão e de reverência à sacralidade feminina, cujos fios estão sendo tecidos, fortalecidos e renovados permanentemente por todas aquelas mulheres que se dispõem celebrar, honrar e servir à Deusa sob Suas inúmeras faces e manifestações. Esse serviço deve ser feito sem qualquer apego aos resultados e frutos dos seus esforços, assim como também as antigas tecelãs cumpriam apenas a sua tarefa ancestral visando o bem estar das suas comunidades.

Para servir precisa abrir o coração com a vontade de contribuir com a beleza, a plenitude e a alegria do trabalho bem feito, em benefício de outras irmãs e da Terra, oferecendo à Deusa a sua gratidão e o seu amor, sem esperar em troca reconhecimento, recompensas ou sucesso, com a certeza de ter cumprido a sua missão espiritual e evolutiva nesta encarnação.

Baseado no texto de Mirella Faur

Marisa Petcov


Mito diânico da criação


Foi quando não havia o tempo, antes do despertar das eras, e antes que céus e terra pudessem contemplar-se na eternidade. A Deusa dormia e, com Ela, todas as coisas que ainda não existiam, no espaço escuro e inexistente, anterior à criação. Ela dormia e sonhava com a vida. E a vida lhe pareceu tão bela e doce quanto forte e poderosa; tão sagrada quanto Ela mesma. 

A Deusa encheu-se de alegria com a visão daquela existência, de tal forma que sorriu o primeiro dos sorrisos, antes mesmo da alegria existir. E assim Ela começou a mover-se e, percebendo Sua beleza, apaixonou-se por si própria. E desse amor nasceram todas as coisas.

Ela criou o Ar, para que sua canção ecoasse, juntamente com os movimentos de sua dança. A paixão com que criou todas as coisas e que emanava em pequenas esferas luminosas a partir de seus movimentos fez com que nascesse o Fogo e, com ele, o brilho. E o amor que depositou em cada uma destas coisas corria no universo vazio, nas Águas de seu útero condescendente, pulsante em vida. E, por fim, ela moldou todas as coisas e deu origem à terra; Seu Corpo Sagrado, Sua fertilidade; Ela mesma.

E Ela criou montanhas, voluptuosas e fortes em suas formas, que eram, também, as formas Dela: Seus seios, Seu ventre cheio, Sua estabilidade e segurança. E por entre as montanhas e planícies corriam rios, livres, murmurantes: Seu sangue sagrado que brotava do centro da terra, formando fios de água cristalina, o brilho prateado que enfeitava o mundo. E Ela deu origem às árvores, pequenas e frágeis e também grandes e de copas largas, para que aqueles que habitassem a Terra pudessem lembrar-se de Seu abrigo e descansar à Sua sombra. E todas as coisas que agora cresciam na terra pulsavam: lembranças de Sua cura, Sua abundância, Sua promessa de vida.


E quanto mais percebia Sua essência em todas as coisas que havia criado, mais Ela as amava. E assim Ela deu oprigem ao Deus, para que Lhe fizesse companhia, e Lhe desse prazer, e para que dançasse com Ela a Dança da Vida; aquele a quem Ela primeiro amou e primeiro abençoou; seu primeiro iniciado.

E Ela multiplicou-se. Deu origem à mulher: Sua filha, Sua irmã, Sua Sacerdotisa, em sua própria imagem e, como Ela, guardiã de Seus poderes, a portadora da vida.

E ainda emanando Seu amor, Ela, que é Mãe de todas as coisas viventes, encheu a Terra de novos seres, cada um deles mais exótico, mais belo do que o outro, para que nos lembrássemos, sempre, de que não estamos sós. Para que quando olhássemos para todas as coisas que Ela criou nos lembrássemos de como estamos todos ligados, unidos na grande teia que Ela, a mais antiga e exímia tecelã, teceu na escuridão das eras.

E tudo o que não existia, Ela fez nascer, detalhando-se, demorando-se, envolvendo-se, conhecendo profundamente cada um dos objetos de Sua criação. E Ela os amou, cada um deles. E os fez diversos, e os fez inúmeros, depositando em Sua obra a amostra de Sua diversidade. Sua vida - Sua sagrada vida - que agora crescia, evoluía, transformava-se, sempre tornando-se algo melhor e ainda mais encantador, a cada segundo.

E Ela então contemplou Sua criação, e mais uma vez sorriu. E foi novamente preenchida por uma onda de êxtase, júbilo por tudo aquilo que se formara a partir de Suas poderosas mãos. Pois não havia nada que não tivesse vindo dela própria. E assim Ela criou o primeiro Mistério, a ser percebido por aqueles que A viam em toda a existência: todas as criaturas e todo o Universo eram parte Dela mesma, vivendo através de Sua vida, Sua beleza, e dançando, com o ecoar em tudo isso, de Sua preciosa canção.

Baseado no mito da criação de Lulu Saille

Marisa Petcov 


domingo, 12 de julho de 2015

Escolhas.


“A vida é feita de escolhas”, é o que diz a sua avó, sua mãe, sua tia e até mesmo a sua calopsita (ou o seu cachorro). Mas essa é uma daquelas frases feitas que é aplicada rigorosamente em nossas vidas. 

Não existe uma hora certa para fazermos escolhas. Elas são parte da nossa rotina, estão em coisas que nem sabíamos que escolhemos. Elas podem acontecer na segunda-feira, no sábado, de manhã, de tarde, de noite... No início do ano, no meio ou no final. Não importa. Elas sempre estarão ali, pertinho de você.

Você é o autor e o personagem principal da sua vida. Faça suas escolhas!

Escolher o que comer no café da manhã, ou não comer. Escolher que roupa usar para sair de casa, ou não sair. Escolher para que curso prestar vestibular, ou simplesmente ainda não saber. Escolher a cor do esmalte, da bolsa, do sapato. Escolher ficar com aquele cara legal e que gosta de você, ou ficar com um cara bonito que não parece de confiança...

Pessoas entram e saem das nossas vidas, fazem o seu papel e se vão. Às vezes devemos sacrificar algo que gostamos muito, pois não precisávamos disso naquele momento. Novas páginas em branco serão criadas a cada dia e você terá que fazer novas escolhas. 

Mas sabe o que eu realmente quero dizer com todo esse blá blá blá?
Você é o autor, roteirista, diretor e o personagem principal da sua vida, das suas escolhas. Faça acontecer aquilo que você quiser. Afinal, essa é a sua história, não da sua avó, mãe, tia e calopsita... Esses são os seus momentos, suas experiências e suas consequências.

Não deixe que ninguém decida a sua vida. Estamos aqui só uma vez, e ela passa tão rápido quanto o piscar dos olhos. A vida é uma sucessão contínua de escolhas. Fale por si próprio!

Eu já fiz as minhas escolhas e continuarei fazendo quantas forem necessárias. E você? Que tal novos capítulos, novas chances e novos caminhos? Escolha!

FONTE: CAROLINE BESPALEC

Desenvolva sua ação de poder.


Talvez você já tenha passado por uma situação como essa: Você inicia o seu dia muito bem, o bom humor está presente, contudo, basta alguém cruzar seu caminho e proferir palavras rudes que todo seu ambiente interno é alterado. Basta que alguém fale algo agressivo que toda nossa paz interior é arruinada. Somos então arrastados pelo mau humor de nossos colegas, pelo tumulto do trânsito, pela falta de paciência de pessoas que estão na fila do banco, etc.

Somos como folhas ao vento, toda vez que encontramos a paz, vem um poderoso vento e nos carrega para outro cenário. Tanto eventos negativos quanto positivos possuem o poder de nos levar para esses cenários. Uma folha ao vento não possui poder para manter-se no local de sua paz.

Para evitar sermos carregados pelas emoções e sentimentos do outro devemos praticar a ação de poder. Veja que quando falo em ação de poder, a ação em si é não permitir ser carregado pela emoção do outro. 

É manter seu estado emocional sereno e leve mesmo que os eventos externos tentem carregar você para outra vibração. É ter a capacidade de manter sua energia onde você deseja e não ser carregado por qualquer outra que entre em seu espaço. Isso é ter poder sobre as próprias emoções.

Somos como folhas ao vento toda vez que encontramos a paz, vem um poderoso vento e nos carrega para outro cenário.

A ação de poder está em possuir o poder de não deixar nada e nem ninguém alterar o seu estado de espírito. Está em você manter a serenidade, em não se deixar levar pelas energias e fatores externos. A possuir o poder de escolha de suas ações.


Quando falo sobre a ação de poder muitos pessoas dizem que é difícil realizar isso, pois quando alguém lhes profere palavras rudes, é incontrolável o instinto de revidar. 

Eu digo a elas que podemos vencer esse instinto nos tornando conscientes de nossas motivações e emoções. Devemos praticar o silêncio ao invés da resposta, a respiração ao invés da verbalização, a compreensão ao invés do orgulho. Agindo assim adquirimos o poder de manter nosso estado de espírito, o poder de manter nossa serenidade e raciocínio.

Somente praticando é que seremos hábeis em realizar a ação de poder. Passamos a vida praticando nossa falta de poder. Ficamos sempre a mercê dos eventos, como disse anteriormente, uma folha ao vento. Quando somos crianças aprendemos que devemos reagir diante de situações frustrantes, que devemos nos defender e proteger. 

Obviamente, que se somos submetidos a situações ruins e frustrantes, devemos tomar as medidas necessárias para podermos modificar a situação. Porém, não precisamos abalar nosso interior, podemos executar as medidas com nosso centro emocional controlado e em paz.
Quando sentir que seu centro emocional foi abalado, não se sinta mal por respirar fundo. Respire fundo, de dois passos para trás. 

Permita a você mesmo ter tempo para respirar. Respire fundo e solte o ar devagar. Não permita que outra pessoa transfira para você o estado mental e emocional que ele carrega.

Devemos ser como o tronco de uma árvore que durante a pior das tempestades se mantém firme e sólido em sua base. Não permita que alguém arraste você para outro estado de espírito, mantenha-se sereno e verá o poder que isso traz à sua vida.

FONTE: ERICKSON ROSA

Trate a vida como uma benção.


Você é grato pela sua vida? Tem o hábito de agradecer diariamente todas as coisas boas que lhe acontecem? E os ensinamentos e oportunidades que recebe?

Pois é, muitos de nós esquecemos da importância da gratidão. Esta é uma ferramenta poderosa e transformadora, que age em nossas vidas através de nossa mente e nosso comportamento. Pessoas gratas são pessoas mais felizes, positivas, normalmente alcançam seus objetivos com muito mais facilidade que as outras e seu cotidiano lhes é muito mais prazeroso.

Somos seres criados para a felicidade! O Universo e toda a natureza que o compõem são perfeitos, estão em perfeita sincronia e dança evolutiva. Até mesmo as coisas que não nos parecem “normais” estão em perfeita harmonia com o cosmos (Tenho certeza que você se esquece de agradecer por isso!).

O maior problema é que nossa sociedade planetária está crescendo apenas no campo material e tecnológico, esquecendo-se da importância do desenvolvimento moral, espiritual e coletivo. Com o crescimento cada vez maior de recursos mal administrados, vamos nos distanciado dos reais valores da vida, das pessoas e de nossa consciência planetária como um todo. Esquecemos que o outro também é parte de nós, assim como a natureza e toda a sua composição.


Bênçãos

Estar vivo é a maior das bênçãos!
Infelizmente não temos a real dimensão da nossa existência, o quanto é bom e transformador estarmos vivos, presentes neste plano material.

Para aqueles que acreditam em reencarnação, como espíritos encarnados temos a oportunidade de crescer, eliminar vícios, aprender coisas e aplicá-las na prática. Reencontramos espíritos afins, seja como familiares, amigos ou conhecidos. Aqui temos muito mais chances de nos desenvolver, e por mais que seja difícil nos “encontrarmos” e nos mantermos em um caminho positivo, todas as vivências neste plano valem a pena (todas mesmo).

Independente de qual seja a sua crença, trate a vida como a maior das bênçãos. Utilize a gratidão como ferramenta transformadora, através dela você desenvolverá uma mente mais saudável, constantemente alimentada pela positividade e vitalidade. Estes componentes são muito importantes para o seu desenvolvimento, em todas as esferas e setores da vida, desde o pessoal e profissional até o emocional e espiritual.

Pratique a gratidão

Faça diariamente o exercício da gratidão, repita palavras positivas que expressem sentimentos de satisfação e amor. Ao levantar da cama agradeça a este dia que se inicia, a sua saúde física e mental, a sua casa, aos seus familiares e amigos, e vá aumentando a lista gradativamente. 

Respire fundo e sinta essa energia da gratidão, veja em seu interior como ela é forte e transmite uma sensação acolhedora. Se estiver realmente aberto a esta prática posicione-se à frente do espelho, sorria para você mesmo e agradeça quantas vezes quiser.

Sei que a princípio estes exercícios podem lhe parecer bobos e sem função alguma, mas com a prática constante você sentirá interiormente estas mudanças positivas. Ações de gratidão se tornarão um hábito em sua vida e, a partir daí, você perceberá todas as alterações maravilhosas que ocorrerão no seu caminho.

FONTE: GIOVANNA SAPIENZA

domingo, 5 de julho de 2015

SEGREDINHOS, SABEDORIAS E FUXICOS DAS BRUXAS


Feitiço para purificar e trazer paz a sua casa.

Coloque em um potinho ou copo sal grosso, faça um buraquinho no meio e coloque uma vela branca. Acenda a vela e medite.
Visualize, sinta sua casa sendo purificada, as energias negativas sumindo e deixando o ambiente em paz e em harmonia, cheia de amor, todos vivendo bem e felizes.
Quando você sentir que não consegue manter a visualização por muito tempo, crie uma esfera de energia e coloque nela todo o seu desejo. Ex: eu desejo que com essa esfera a minha casa seja purificada e fique só com energias positivas e cheia de paz e amor.
Para finalizar diga essas palavras ou semelhante: Em nome da Deusa e do Deus quando esta vela chegar ao fim, minha casa estará totalmente purificada e em paz. Que assim seja e assim se faça. 


Luna Gaia


"Ela sabia que ao plantar pequenas mudas de sonhos e regar com a quantia certa de fé, a colheita seria mágica! Aprendi com ela, e hoje sei que a dose certa de raios de sol e as leves gotas de chuva ajudam pequenas mudas se transformarem em grandes conquistas! Plante uma muda e muda seu caminho pra direção dos sonhos!"

Vanessa Haas



Pense nisso...

"O que a maioria de nós leva para o relacionamento não é a plenitude, mas a carência. A carência implica uma ausência dentro de si. A carência é uma força poderosa, capaz de criar ilusões poderosas. Ninguém pode realmente entrar dentro de você e substituir a peça que está faltando."

Deepak Chopra


Banho para melhorar: Fadiga, Stress e Depressão.

3 cravos da Índia
3 gotas de óleo essencial de lavanda
3 galhinhos de alecrim
7 galhinhos de arruda
7 pétalas de rosa branca
7 galhinhos de manjericão.

Ferver tudo 3 minutos, apague e deixe tampado até ficar na temperatura do corpo.
Jogar do pescoço para baixo.


3FASESDALUA



Pote de Proteção:

Guarde pregos, agulhas e outros objetos pontiagudos dentro de um pote fosco e lacre-o hermeticamente. Coloque-o em um lugar bem visível da sua casa, mas jamais revele seu conteúdo. Este é um dos mais potentes amuletos contra mau-olhado para nosso lar ou ambiente de trabalho
.


Segredinhos da Bruxa!

Erva-doce
Durma com a cabeça apoiada num pequeno travesseiro recheado com sementes de erva-doce quando estiver tendo problemas que não se solucionam.
Use as sementes na forma de incenso protetor e também nas meditações.
Suas folhas frescas, colocadas dentro de casa, protegem o ambiente, trazendo paz e harmonia.
Usadas como amuleto, é muito eficaz contra o mau-olhado.
O banho de imersão, preparado com sementes de erva-doce e folhas de louro, é excelente purificador.
O óleo feito com suas sementes devolve a juventude.

3FASESDALUA


PENSAMENTOS DA BRUXA


A Serenidade

A serenidade não é feita nem de troça nem de narcisismo, é conhecimento supremo e amor, afirmação da realidade, atenção desperta junto à borda dos grandes fundos e de todos os abismos; é uma virtude dos santos e dos cavaleiros, é indestrutível e cresce com a idade e a aproximação da morte. É o segredo da beleza e a verdadeira substância de toda a arte. 
O poeta que celebra, na dança dos seus versos, as magnificências e os terrores da vida, o músico que lhes dá os tons de duma pura presença, trazem-nos a luz; aumentam a alegria e a clareza sobre a Terra, mesmo se primeiro nos fazem passar por lágrimas e emoções dolorosas. Talvez o poeta cujos versos nos encantam tenha sido um triste solitário, e o músico um sonhador melancólico: isso não impede que as suas obras participem da serenidade dos deuses e das estrelas. O que eles nos dão, não são mais as suas trevas, a sua dor ou o seu medo, é uma gota de luz pura, de eterna serenidade. Mesmo quando povos inteiros, línguas inteiras, procuram explorar as profundezas cósmicas em mitos, cosmogonias, religiões, o último e supremo termo que poderão atingir é essa serenidade.

Hermann Hesse, in 'O Jogo das Contas de Vidro' 


A Idade só se Aplica às Pessoas Vulgares

A tendência para colocar uma ênfase especial ou organizar a juventude nunca me foi cara; para mim, a noção de pessoa velha ou nova só se aplica às pessoas vulgares. Todos os seres humanos mais dotados e mais diferenciados são ora velhos ora novos, do mesmo modo que ora são tristes ora alegres. É coisa dos mais velhos lidar mais livre, mais jovialmente, com maior experiência e benevolência com a própria capacidade de amar do que os jovens. Os mais idosos apressam-se sempre a achar os jovens precoces demasiado velhos para a idade, mas são eles próprios que gostam de imitar os comportamentos e maneiras da juventude, eles próprios são fanáticos, injustos, julgam-se detentores de toda a verdade e sentem-se facilmente ofendidos. A idade não é pior que a juventude, do mesmo modo que Lao-Tsé não é pior que Buda e o azul não é pior que o vermelho. A idade só perde valor quando quer fingir ser juventude.

Hermann Hesse, in 'Elogio da Velhice' 


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